Segundo a B3, o modelo da Ford é o carro com maior percentual de financiamentos do país: 76,8%

Bancos de montadoras liberaram R$ 8 bilhões em financiamentos automotivos em julho

Foi o 3º maior volume do ano. A inadimplência apresentou recuo, tanto para PF como PJ.

 

Os bancos de montadoras registraram em julho o terceiro melhor resultado direcionado ao financiamento de veículos de 2017: R$ 8 bilhões, montante inferior apenas aos registrados em março (R$ 8,3 bilhões) e maio (R$ 8,2 bilhões), aponta balanço divulgado nesta segunda-feira, 04, pela ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).

Com esse resultado, as instituições acumlaram liberações de R$ 53,1 bilhões entre janeiro e julho deste ano, refletindo expansão de 20,1% na comparação com o mesmo volume do ano passado.

Ao agregar os volumes de financiamentos realizados por instituições independentes – que também destinam linhas de crédito para aquisição de veículos – o total sobe para R$ 54,1 bilhões nas operações direcionadas em CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e leasing, o que representa uma alta de 19% em 12 meses.

A ANEF também comemora não apenas o forte impulso dos negócios como o recuo da inadimplência nas operações de CDC: nas pessoas físicas houve recuo de 0,2 ponto percentual em relação a junho e 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa está em 4,2%.

Para as pessoas jurídicas, houve recuo de 0,1 ponto percentual, para 3,7%, em relação ao mês anterior e de 1,5 ponto percentual em doze meses.

Segundo a ANEF, o saldo das carteiras cresceu 0,2% sobre julho, para R$ 161,9 bilhões, mas ainda está 3,5% abaixo na comparação com o mesmo período de 2016.

Desse total, os financiamentos respondem por R$ 158 bilhões (volume 0,2% superior a junho e 3,0% inferior em doze meses) e o leasing por R$ 3,9 bilhões (mesmo volume atingido em junho, mas recuo de 20,4% em doze meses).

Em julho, as 16 entidades associadas à ANEF cobraram juros de 20,98% ao ano e 1,6% ao mês, enquanto os independentes trabalharam com índices de 24% e 1,81%, respectivamente. O prazo médio das concessões é de 42 meses. Já o prazo máximo oferecido pelos bancos é de 60 meses.

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