Carro elétrico, uma tecnologia cara para o Brasil

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, destacou hoje fazer uma firme aposta para que os testes de táxis elétricos, iniciados ontem, 05 de junho, na cidade de São Paulo, tenham sucesso.

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, destacou hoje fazer uma firme aposta para que os testes de táxis elétricos, iniciados ontem, 05 de junho, na cidade de São Paulo, tenham sucesso. 

A Renault-Nissan, AES Eletropaulo e Prefeitura de São Paulo deram início ao Projeto Piloto de Táxi Elétrico de São Paulo. 

Os testes serão feitos com base em um modelo Nissan LEAF e duas primeiras unidades devem começar a rodar no dia 11 de junho. 

Para a próxima fase do projeto, prevista para a metade do segundo semestre, a frota de táxi elétrico da cidade ganhará mais oito unidades do modelo, totalizando 10 carros – todos disponibilizados pela Nissan do Brasil. 

Segundo o presidente da Anfavea, um teste semelhante foi feito na cidade de Curitiba, mas sem sucesso. 

“Os preços dos veículos e dessa tecnologia são muitos altos”, disse ele, tentando justificar os motivos pelos quais são baixas, ou próximas de zero as iniciativas nesse sentido por parte das montadoras instaladas no Brasil. 

“Eu espero e torço para que esse teste tenha sucesso em São Paulo, mas infelizmente o pacote tecnológico é caro para a realidade brasileira”, afirmou.

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