Concessões em rodovias devem gerar aportes de R$ 28,7 bilhões

Secretaria de Acompanhamento Econômico aponta que as concessões federais em 2013 geraram um ‘comprometimento’ de investimentos de R$ 80,3 bilhões pelos próximos 20 anos a 35 anos

9065829627_debe98a6f2_c (300x200) Balanço realizado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, aponta que as concessões federais licitadas em 2013 geraram um ‘comprometimento’ de investimentos pelos concessionários, da ordem de R$ 80,3 bilhões pelos próximos 20 anos a 35 anos – prazo das concessões.

Do total de R$ 80,3 bilhões, a maior soma se destina a investimentos em infraestrutura sobre 4.247 quilômetros de rodovias (R$ 28,7 bilhões), geração de energia (R$ 26,6 bilhões), linhas de transmissão (R$ 8,7 bilhões), aeroportos (R$ 7,0 bilhões), petróleo e gás (R$ 6,9 bilhões) e R$ 2,4 bilhões em portos.

Entre as rodovias sob concessão estão a BR-050 GO/MG (436 Km), com investimentos estimados em R$ 3 bilhões, a BR-163 MT (851 Km) com aportes previstos de R$ 4,6 bilhões, a BR 060-153-262 (1.176 Km e recursos de R$ 7,2 bilhões) BR-163 MS (847 Km e R$ 5,8 bilhões) e BR-040 DF/GO/MG (937 Km e R$ 8,1 bilhões em investimentos previstos).

Confins3“As concessões dos aeroportos de Confins (Belo Horizonte) e do Galeão (Rio de Janeiro), somam-se às concessões dos terminais de Guarulhos (São Paulo), Brasília e Viracopos (Campinas), realizadas em fevereiro de 2012, e a de São Gonçalo do Amarante (Rio Grande do Norte), realizada em agosto de 2011. Dessa forma, cerca de 90% do tráfego internacional de passageiros e 40% tráfego doméstico de passageiros estão sob administração privada”, destaca o informe da secretaria. 

Os aportes programados para o Aeroporto do Galeão é de R$ 4,3 bilhões, sendo outros R$ 2,7 bilhões previstos para o Aeroporto de Confins.

Na questão dos portos, destaque para o Terminal de Uso Privado de Santos (granel sólido) que envolve negócios de R$ 2,2 bilhões.
 

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