Continental tem melhor desempenho corporativo da história

O Grupo Continental AG estabeleceu no período de janeiro a março deste ano um novo recorde histórico em seu desempenho financeiro, com vendas de 8,3 bilhões de euros – representando uma taxa de crescimento de 13,3% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros e Imposto de Renda (EBIT na sigla inglesa, Earnings Before Interest and Taxes) teve expansão de 21%, para 766 milhões de euros, sendo o lucro ajustável aos acionistas de 483 milhões de euros, alta de 31%, equivalentes a 2,41 euros por ação. No primeiro trimestre do ano passado a empresa pagou 1,84 euros por ação a seu acionistas.

Em nota ao mercado, o CEO da Continental AG, Dr. Elmar Degenhart, destacou que os números mostram um excelente início de ano. "Pretendemos aumentar nossas vendas em 5% para mais de 32 bilhões de euros neste ano", disse o principal executivo da empresa alemã.

Segundo o informe, a empresa tem empreendido uma gestão muito firme em relação ao seu endividamento. Devido a efeitos sazonais esse número veio 69 milhões de euros acima do apresentado em 31 de dezembro do ano passado, embora tenho registrado ganhos na conta de juros, de 145 milhões de euros numa base anual para 38 milhões de euros.

O informe destaca que por força dessa gestão mais firme o endividamento líquido do Grupo caiu para 764 milhões de euros comparativamente ao primeiro trimestre do ano passado.

Além disso, a Continental AG conta com uma reserva de caixa líquida de 3,7 bilhões de euros, sendo 1,3 bilhão de euros em caixa e 2,4 bilhões de euros em linhas de crédito não utilizadas.

Grupo Automotivo

Do resultado geral, a divisão automotiva fechou o 1T2012 com vendas de 5,1 bilhões de euros e lucro operacional de 403 milhões de euros, acima dos 359 milhões de euros registrados no 1T2011.

A divisão de borracha apurou vendas de 3,3 bilhões de euros e lucro operacional de 494 milhões de euros, resultado superior aos 397 milhões de euros em igual período do ano passado.

O informe da empresa ressalta que os impactos de altas provenientes dos insumos (matérias-primas e petróleo) já foi sentido pela empresa, mas seu real impacto será melhor observado ao longo do ano.