Cyber Fleet será oferecido em duas versões

O Cyber Fleet vai ser oferecido pela Pirelli Brasil em duas versões: a estática e a dinâmica.

O Cyber Fleet vai ser oferecido pela Pirelli Brasil em duas versões: a estática, que compreende os sensores a serem colados dentro dos pneus, acrescido de um leitor RFID, e a dinâmica, que compreende o pacote completo: sensores dentro dos pneus, receptores e transmissores, além do sistema de monitoramento à distância da Autotrac. 

“A versão estática do Cyber Fleet é mais simples e os pneus podem ser monitorados segundo a rotina da empresa, por profissionais que fazem a gestão dos pneus da frota, ou, simplesmente, pelos borracheiros”, afirma o diretor de marketing da Pirelli Brasil, Flávio Bertol Júnior. 

Aqui, os dados revelados pelo sensor podem ser lidos com o veículo parado. Isso é feito através de um leitor RFID que recebe as informações de pressão e temperatura. Os dados podem ser transferidos para um computador para análise posterior e arquivamento. 

“Cada sensor será vendido nesta primeira fase entre US$ 30 a US$ 35 e o receptor, por volta de US$ 300”, disse Bertol, ao esclarecer que esses preços podem ser menores dentro do processo de negociação entre a Pirelli e os frotistas. 

“Por exemplo, na versão estática o transportador vai comprar apenas os sensores, uma vez que a leitora RFID faz parte do pacote”, disse. “Já na dinâmica, que compreende o pacote completo, muitas empresas já contam com o receptor (receiver mais cabos e antenas) não sendo necessário fazer esse investimento”, relatou o executivo. 

Mesmo assim, técnicos da Pirelli farão toda a instalação necessária e darão o treinamento às equipes de gestores de frotas e pneus das empresas, mesmo que elas optem por não aplicar o sistema sobre os pneus da Pirelli, mas sim, de pneus de marcas concorrentes. 

“Em linhas gerais estimamos um investimento de US$ 300 por caminhão para que o sistema dinâmico se torne operacional”, informa Bertol, ao destacar que o sistema pode ser aplicado em pneus de frotas urbanas e off-road, como tratores e veículos comerciais com aplicação em mineração. 

“Evidente que para o uso em frotas urbanas o ideal seria o Cyber Fleet estático, uma vez que o ônibus vai e volta todos os dias para a garagem, possibilitando um monitoramento estático e, não, necessariamente dinâmico”, disse. 

No caso, o executivo se refere às linhas de ônibus que trafegam nas cidades, sendo para as frotas rodoviárias de passageiros a aplicação ideal o Cyber Fleet dinâmico.

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Flávio Bertol Júnior destacou que a empresa vem negociando com a empresa de monitoramento Autotrac, serviços adicionais a serem incorporados ao Cyber Fleet em futuro bem próximo. 

“Uma dessas inovações será a possibilidade de medir a velocidade do pneu, uma funcionalidade que batizamos de Track and Trace, que permite a elaboração de performance do pneu”, disse ele. Mas outros serviços podem vir a ser agregados no futuro, como a telemetria de outras partes do caminhão, como o motor, por exemplo. 

Tecnicamente falando, o Cyber Fleet baseia-se no emprego de um dispositivo TMS (Tyre Mounted Sensor, na sigla em inglês), posicionado dentro do pneu. 

O TMS, através de um chip, monitora constantemente a pressão e a temperatura, permitindo ao gestor da frota implementar procedimentos precisos de diagnóstico e intervenção. 

Segundo a Pirelli, o sensor também exerce a função de identificador (RFID) de cada um dos pneus. 

A notificação de anomalias de pressão e temperatura é feita em tempo real por meio de uma conexão de internet com um aplicativo específico fornecido pela Pirelli.

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