EUA importou US$ 10,5 bi em pneus no ano passado

Balanço do Departamento de Comércio dos Estados Unidos – divulgado pela Tire Business, principal publicação do setor de pneus do mundo -, destaca que as importações de pneus para aquele mercado fecharam 2011 na casa de US$ 10,5 bilhões, com o Canadá participando com 18,38% das vendas totais (US$ 1,9 bilhão) e a China com 17,33% (US$ 1,8 bilhão).

Balanço do Departamento de Comércio dos Estados Unidos – divulgado pela Tire Business, principal publicação do setor de pneus do mundo -, destaca que as importações de pneus para aquele mercado fecharam 2011 na casa de US$ 10,5 bilhões, com o Canadá participando com 18,38% das vendas totais (US$ 1,9 bilhão) e a China com 17,33% (US$ 1,8 bilhão).

O documento destaca que as compras de produtos da China caíram mais de 40% desde a imposição de tarifas para a entrada de produtos oriundos desse mercado, imposta pelo governo norte-americano, em 2009, embora de cada cinco pneus de passeio que são importados pelo país, um vem da China. 

Os produtos chineses foram taxados pelo governo de Barack Obama com um pedágio de 29%, mas essa taxação pode ser revista até setembro deste ano, embora analistas de mercado acreditem que o governo dos Estados Unidos dificilmente fará mudanças nesse sentido, principalmente por se tratar de um ano eleitoral. 

No segmento de pneus de passeio, os produtos alemães avançaram 37,1%, seguidos pelos produtos manufaturados no México (27,4%), Tailândia (19,3%) e Indonésia (12%). No caso dos pneus japoneses, houve baixa de 17,2% em função do terremoto seguido pelo Tsunami, que afetou a produção da indústria japonesa e o consequentemente atendimento da demanda para o mercado americano. 

No segmento de caminhões 70% dos produtos comercializados no mercado norte-americano são de pneus importados, destaca a Tire Business, com o Canadá respondendo por 42% das vendas.  

China, Coréia do Sul, Japão, México, Tailândia e Indonésia, na sequência, são os maiores abastecedores de pneus de caminhões importados para os norte-americanos, sendo que a China, sozinha, responde por mais da metade do segmento de caminhões e ônibus de médio porte, com preços US$ 30 abaixo dos concorrentes diretos.

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