Kumho abre 2014 como o ativo mais valorizado em bolsa

Janeiro não foi nada fácil para os mercados globais de ações, mesmo assim algumas empresas do setor de pneus conseguiram vencer a maré de baixas que tomou conta dos mercados globais.

bolsa jan 2014Janeiro não foi nada fácil para os mercados globais de ações, mesmo assim algumas empresas do setor de pneus conseguiram vencer a maré de baixas que tomou conta dos mercados globais do gênero no período.

Uma dessas empresas foi a Kumho, a segunda maior empresa produtora de pneus da Coréia do Sul, cujos papéis avançaram 20,4% em janeiro, ante valorizações não tão elevadas, como as altas de 1,6% das ações da Hankook, de 1,4% da Michelin e de 0,2% da Continental.

Fora essas empresas (ações), todas as demais companhias produtoras de pneus apresentaram recuo de preços em seus ativos em bolsa. Por ordem decrescente, as perdas foram de 10,6% para os ativos da Yokohama, de 10,2% para os ativos da Nokian, de 6,3% para os da Bridgestone e de 4,9% para as ações da Pirelli.

Outras baixas se apresentaram sobre os preços das ações da Sumitomo – que no Brasil inicia a venda de pneus da marca Dunlop – em baixa de 3,9%, seguida por recuo de 2,7% dos papéis da Cooper, 2,3% dos da Toyo e 0,8% dos da Goodyear.

No mesmo período medido, a variação do Índice Dow Jones Stoxx 600 A&P – principal ponto de referência para os papéis mencionados acima (Benchmark) foi de recuo de 0,7%.

Vale destacar que de todos os índices setoriais relevantes medidos no mercado europeu em janeiro, o relativo ao setor automotivo e pneus perdeu apenas para a variação de alta do índice que mede as ações de bancos (+1,3) e dos setores de material de construção (que caiu 0,1%). Mesmo em baixa de 0,7%, os ativos do setor de autos e pneus foi o terceiro melhor em janeiro.

Dentro do mercado de ações dos Estados Unidos, muito mais líquido que o europeu, os ativos pneus só perderam para os ativos ligados ao setor imobiliário. Esses ativos valorizaram-se 3,5% em janeiro, ante recuo de 1,2% dos ativos associados a pneus. Para se ter uma ideia, os ativos associados a seguradoras perderam 7,1% de seus valores em janeiro e os de petróleo e gás, caíram 9,4%.

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