Nova rota de escoamento favorece Mato Grosso e Pará

Para oferecer essa nova solução logística, a VLI firmou parceria com a Brinave, um consórcio formado pelas empresas R. Navegações e Bravo Serviços Marítimos que construiu e agora vai operar as duas balsas. 

[youtube height=”500″ width=”820″] https://www.youtube.com/watch?v=eHWFhGh4yXQ [/youtube]

A VLI, empresa de soluções logísticas que integram terminais, ferrovias e portos, inaugurou na semana passada uma nova rota fluvial voltada ao escoamento da produção agrícola do o leste de Mato Grosso e sudeste do Pará com destino ao Terminal Integrador Porto Nacional, no Tocantins.

O terminal é interligado à Ferrovia Norte-Sul e forma um corredor eficiente até o porto do Itaqui.

A nova rota

A nova rota integra duas balsas que fazem a travessia de caminhões por 4 km de margem a margem do rio Araguaia, entre as cidades de Santana do Araguaia (Pará) e Caseara (Tocantins), diminuindo custos e distâncias ao agronegócio local.

Para chegar ao Terminal Integrador Porto Nacional pelo novo fluxo, as cargas oriundas do leste mato-grossense e sudeste paraense seguirão por caminhão pela BR-158, acessarão a PA-411 até Santana do Araguaia e, de lá, embarcarão nas balsas até Caseara.

Depois, seguirão pelas rodovias TO-080 e BR-226 até o terminal. Dos terminais, as cargas seguem pela Ferrovia Norte-Sul e depois acessam a Estrada de Ferro Carajás para chegarem ao porto do Itaqui.

Para oferecer essa nova solução logística, a VLI firmou parceria com a Brinave, um consórcio formado pelas empresas R. Navegações e Bravo Serviços Marítimos que construiu e agora vai operar as duas balsas. 

Uma delas terá capacidade para transportar seis bi-trens, enquanto a outra possui espaço para oito rodotrens. Estão previstas 11 viagens por dia e a capacidade será de transportar 200 mil toneladas de soja por mês.

Terminal Integrador Porto Nacional

Inaugurado em março de 2016 junto com o Terminal Integrador Palmeirante, este localizado ao norte do Tocantins. Juntos, os terminais totalizam um investimento de R$ 264 milhões e possuem capacidade para movimentar por ano cerca de 6 milhões de toneladas de produtos como soja, milho e farelo.

Ambos destacam-se pela capacidade de movimentação de grãos para o corredor Centro-Norte representando uma alternativa de escoamento em larga escala para a produção agrícola brasileira. Neste corredor, que começa nos terminais integradores e chega ao Terminal Portuário do Itaqui, os investimentos chegam a R$ 1,7 bilhão.

A localização dos terminais de Porto Nacional e Palmeirante favorece o fluxo constante dos produtos pela ferrovia. As unidades possuem sistemas automatizados de recepção, pesagem e carregamento, garantindo alta produtividade e segurança operacional.  Eles têm capacidade para descarregar 450 e 700 caminhões por dia, respectivamente.

Além disso, contam com uma pera ferroviária interligada à malha da Ferrovia Norte Sul e uma tulha de carregamento com capacidade para carregar um trem de 80 vagões em 4 horas 30 minutos. Esses dispositivos formam uma moderna e arrojada solução logística em formato circular que possibilita o transbordo das cargas sem necessidade de desmembrar o trem, aumentando a eficiência das manobras de entrada e saída dos terminais.

O Terminal Integrador Porto Nacional tem capacidade para armazenar até 60 mil toneladas de grãos e movimentar 2,6 milhões de toneladas do produto por ano. Já o Terminal Integrador Palmeirante possui um armazém de 90 mil toneladas, que já é considerada a maior estrutura de armazenagem do Tocantins, e pode expedir até 3,4 milhões de toneladas anualmente.

[youtube height=”500″ width=”820″] https://www.youtube.com/watch?v=fcZISoUXKKM [/youtube] 

Destaques