Pneus: exportação fica com 54% da pauta de comércio exterior

Entre exportação e importação, o segmento de pneus encerrou o primeiro semestre com um giro de negócios da ordem de US$ 1,596 bilhão, dos quais, 54% correspondentes a exportações de US$ 865,9 milhões e importações de US$ 730,5 milhões (46% do total). O superávit da pauta de comércio exterior relativa a pneus somou US$ 135,3 milhões no primeiro semestre.

Entre exportação e importação, o segmento de pneus encerrou o primeiro semestre com um giro de negócios da ordem de US$ 1,596 bilhão, dos quais, 54% correspondentes a exportações de US$ 865,9 milhões e importações de US$ 730,5 milhões (46% do total). O superávit da pauta de comércio exterior relativa a pneus somou US$ 135,3 milhões no primeiro semestre. 

De nove segmentos compilados, a indústria brasileira obteve superávit – resultado de venda superior ao de importações – em cinco aplicações (construção, bandas, caminhões e ônibus, motocicletas e bicicletas e flaps), sendo deficitário em quatro aplicações (pneus para dumpers, passeio, máquinas agrícolas e pneus para aviação). 

Na exportação 

As maiores receitas de exportação auferidas pelo setor de pneus neste primeiro semestre ficaram as vendas externas de pneus para o setor de construção e assemelhados – OTR, inclusive. 

As receitas de exportação foram de US$ 96,050 milhões nos primeiros seis meses do ano, com exportações de US$ 151 milhões e importações de US$ 55 milhões. 

As exportações de bandas de rodagem e produtos assemelhados também foi bastante positiva: saldo de US$ 59,9 milhões, para vendas externas de US$ 63,4 milhões e compras de US$ 3,4 milhões, apenas. 

Na linha voltada para pneus de carga e transporte, envolvendo caminhões e ônibus, as exportações nacionais superaram as importações em US$ 50,2 milhões, sendo vendas externas de US$ 286,4 milhões e compras de US$ 236,1 milhões. 

Em pneus para motocicletas e bicicletas novo saldo positivo dessa vez de US$ 23,2 milhões (exportações de US$ 58,6 milhões e importações de US$ 35,4 milhões), fechando com saldo positivo para a exportação de flaps, de US$ 1,512 milhão (exportações de US$ 2,04 milhões e importações de US$ 519 mil). 

No caso dos pneus para motos e assemelhados, a Anip entrou com processo de dumping contra pneus exportados originariamente da Tailândia, República Popular da China, República Socialista do Vietnã e Taipé Chinês.

Importações 

Dentro da pauta de comércio exterior relativa a pneus, as importações superaram as exportações em quatro segmentos de produtos, dentre eles os pneus e assemelhados em dumpers, cujo déficit comercial foi de US$ 46,4 milhões – importações de US$ 46,4 milhões e  exportações de US$ 56,2 mil. 

A segunda linha de produtos onde as importações superam as exportações é a de produtos voltados para máquinas agrícolas – exportações de US$ 49,6 milhões versus importações de US$ 81,4 milhões, com saldo deficitário de US$ 31,8 milhões. 

A terceira linha de produtos refere-se ao segmento de pneus para veículos de passeio, que motivou a Anip a entrar com processo de dumpingcontra produtos importados da Coreia do Sul, Taipei China, Tailândia e Ucrânia. 

Aqui, entre janeiro a junho deste ano as importações foram de US$ 263,1 milhões ante exportações de US$ 248,8 milhões, com déficit de US$ 14,3 milhões. 

Em pneus de aviões, o déficit foi de US$ 3,1 milhões, sendo exportações de US$ 5,7 milhões e importações de US$ 8,9 milhões.

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