Renovação de frota pode tirar 30 mil caminhões velhos das ruas em 10 anos

Dez entidades ligadas ao setor automotivo, entre elas Anfavea, Fenabrave, Sindipeças, CNT e NTC&Logística, apresentaram nesta segunda-feira, 25, ao Governo Federal, uma proposta para o estabelecimento efetivo de um Programa Nacional de Renovação de Frota.

Dez entidades ligadas ao setor automotivo, entre elas Anfavea, Fenabrave, Sindipeças, CNT e NTC&Logística, apresentaram nesta segunda-feira, 25, ao Governo Federal, uma proposta para o estabelecimento efetivo de um Programa Nacional de Renovação de Frota. 

Em sua primeira etapa o programa tende a atuar na modernização da frota de caminhões antigos, que representam hoje 7% da frota total de veículos.

Apenas nas mãos de caminhoneiros autônomos circulam cerca de 200 veículos com mais de 30 anos rodando por ruas e estradas brasileiras. Segundo o documento apresentado ao governo esses veículos estão envolvidos em 25% dos acidentes graves registrados no País – que em 2012 geraram custos de R$ 4,9 bilhões ao INSS e SUS.

A ideia é que os caminhoneiros tenham oportunidade de negociar o caminhão velho, poluente e inseguro, e adquirir um novo ou seminovo.

O Programa Nacional de Renovação de Frota prevê a substituição de aproximadamente 30 mil unidades por ano, ao longo de 10 anos e deve impactar positivamente na melhoria da qualidade do ar, também.

“Entre um caminhão antigo, com mais de 30 anos, e um moderno, com as mais avançadas tecnologias de controle de poluentes, há uma redução de 87% nas emissões de carbono, 81% nas de hidrocarbonetos, 86% nas de óxido nitroso e 95% de materiais particulados”, destaca o informe das entidades ligadas ao setor automotivo, ao destacar ainda a possibilidade de reciclagem e reaproveitamento de componentes como aço, ferro e resíduos líquidos gerados pelo processo de reaproveitamento de partes e peças dos veículos velhos.

Outro destaque é que “os caminhões novos  – já dentro dos padrões de emissões Proconve P7 – consomem aproximadamente 10% menos diesel que os acima de 30 anos. Como consequência, o Brasil teria uma economia de cerca de R$ 5 bilhões em 10 anos na balança comercial, importando menores quantidades deste combustível”, destaca o informe.

Mais informações podem ser obtidas com as entidades participantes:

ANFAVEA – www.anfavea.com.br

CNT – www.cnt.org.br

FENABRAVE – www.fenabrave.org.br

INESFA – www.inesfa.org.br

INSTITUTO AÇO BRASIL – www.acobrasil.org.br

NTC&LOGÍSTICA – www.portalntc.org.br

SIMEFRE – www.simefre.org.br

SINDINESFA – www.sindinesfa.org.br

SINDIPEÇAS – www.sindipecas.org.br

SMABC – www.smabc.org.br

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