Samsung apresenta Nirvana: Taking Punk to the Masses em São Paulo

Mostra de um dos maiores grupos de rock da história abre ao público a partir de 12 de setembro.

 

Depois do Rio de Janeiro é a vez de São Paulo receber, a partir do dia 12 de setembro, a exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses, no Lounge Bienal.

A mostra, uma iniciativa do Samsung Rock Exhibition, apresenta mais de 200 peças entre instrumentos icônicos, fotos, vídeos, depoimentos, álbuns, objetos pessoais dos integrantes, cartazes, que vão desde a origem do grupo, em Aberdeen, às grandes turnês internacionais.

É a primeira vez que a exposição sai de Seattle. Organizada pelo Museu de Cultura Pop de Seattle (MoPOP), retrata a história da banda Nirvana e de Seattle, epicentro cultural e musical da geração da década de 1990.

Segundo Andréa Mello, Diretora de Marketing Corporativo e Consumer Electronics da Samsung Brasil, ela apresenta, em detalhes, o processo criativo do disco In Utero, o último da banda, e a morte de Kurt Cobain, em 1994, além de um mural com os 21 discos que fazem parte do acervo pessoal do baixista Krist Noveselic.

No Brasil, a exposição tem o patrocínio da Samsung em parceria com o Ministério da Cultura e Instituto Dançar.

Nirvana: Taking Punk to the Masses será apresentada no Lounge Bienal (Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Ibirapuera (SP), a partir do dia 12 de setembro.

Confira os horários de visitação: De terça a sexta: das 10h às 19h. Sábados, Domingos e Feriados: das 10h às 20h.

Um pouco de história

No outono de 1988, Cobain, Novoselic e Channing formavam a banda Nirvana. Em 28 de outubro o Nirvana fez uma abertura para seus heróis, os Butthole Surffers, no Union Station, em Seattle. Dois dias depois, o Nirvana tocou em uma festa de Halloween no dormitório K208 no Evergreen State College em Olympia. Novoselic tocou seu baixo sem camisa, com sangue falso escorrendo por seu rosto e peito, enquanto Channing arrebentava na bateria, usando uma camiseta do Germs. Ao final da performance, Kurt Cobain, também com sangue falso escorrendo, destrói sua guitarra Univox Hi-Flyer em pedaços – um movimento típico que seria repetido pela banda, inúmeras vezes, durante os próximos cinco anos.

Kurt Cobain criou essa ilustração na aula de artes do professor Robert Hunter, durante o ginásio, entre 1984 e 1985, na Aberdeen's Weatherwax High School. Nesta época, Cobain já demonstrava um grande talento artístico, ao mesmo tempo em que estava mergulhado no punk rock. Ele se identificou com o sentimento de exclusão, durante a era Reagan, que ecoou por toda cena musical underground que ele vinha ouvindo. Sua expressão artística se tornava cada vez menos convencional à medida em que ele amadurecia, exibindo um senso de humor negro e um profundo interesse pelo kitsch americano e anatomia humana, todos do qual ele comunicava nas letras que criou o Nirvana.
A New American Gothic (Um Novo Gótico Americano), por Kurt Cobain, 1984

 

Kurt Cobain criou essa ilustração na aula de artes do professor Robert Hunter, durante o ginásio, entre 1984 e 1985, na Aberdeen’s Weatherwax High School. Nesta época, Cobain já demonstrava um grande talento artístico, ao mesmo tempo em que estava mergulhado no punk rock. Ele se identificou com o sentimento de exclusão, durante a era Reagan, que ecoou por toda cena musical underground que ele vinha ouvindo. Sua expressão artística se tornava cada vez menos convencional à medida em que ele amadurecia, exibindo um senso de humor negro e um profundo interesse pelo kitsch americano e anatomia humana, todos do qual ele comunicava nas letras que criou o Nirvana.

Guitarra sonic blue Fender Mustang usada por Kurt Cobain entre 1993 e 1994. Cortesia da Família Cobain.

A pedido de Kurt Cobain, essa guitarra foi consideravelmente modificada para um melhor desempenho – pelo seu técnico de guitarras Earnie Bailey. Enquanto tocava diferentes tipos de guitarras, no ano de 1992 em diante, Cobain preferiu tocar Fenders Stratocasters e Mustangs aos outros modelos de guitarras.

Baixo elétrico Gibson Ripper, tocado por Krist Novoselic, 1993-1994. Cortesia de Krist Novoselic.

Novoselic teve três baixos Ripper pretos que ele costumava tocar no Nirvana entre 1990/1994, incluindo este, que ele comprou em dezembro de 1993.

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