Se você quer reduzir custos de pneus e diesel, é melhor conhecer o ContiConnect

A plataforma digital ContiConnect foi apresentada pela Continental na 21ª Fenatran e representa um avanço do sistema ContiPressureCheck, em que são instalados sensores dentro dos pneus e a partir deles torna-se possível ler as informações de rodagem e uso do produto.

Colocados os sensores e instalados os dispositivos de recepção e transmissão de dados (no caminhão, no escritório da empresa de transportes – para monitoramento dos gestores de frota e logística) – há casos em um leitor de visualização é instalado na cabina do motorista –, o sistema passa a coletar os dados de rodagem do veículo, sua velocidade, frenagem, formas de condução, e, por telemetria, tal qual na Fórmula 1, os terminas captam os dados, identificam correções possíveis e emitem sinais online ao condutor do veículo, ou relatórios aos gestores da frota.

Hoje, o sistema está em testes no Brasil e, segundo o gerente de recapagem da Continental Pneus, Fernando Peruzzo, ainda não conta com 100% das funcionalidades, tal qual já é amplamente comercializado em frotas nos Estados Unidos.

“O que estamos testando no Brasil é mais simples: instalamos os sensores no veículo e os sensores de leitura. Instalamos também um sensor na portaria de entrada da empresa. Cada vez que o veículo passa por esse leitor é feita toda a leitura da pressão e temperatura, bem como das condições daquele veículo, e dai o veículo entra no pátio da empresa e segue para a garagem”, diz.

Segundo o executivo, os dados coletados seguem direto para o controlador/gestor de pneus e se têm todos os apontamentos necessários para ações de correção. “O veículo em que foi detectado o problema não roda enquanto não for feito o ajuste”.

“Ou seja, com o sistema não é preciso ter uma pessoa, todos os dias, varrendo, veículo por veículo. Parou ali, mede e vai para a manutenção. Já temos esse sistema em fase de testes em algumas frotas no Brasil, mas ainda não estamos vendendo”, destaca.

Ponto alto do sistema

Segundo Peruzzo, é possível manter uma série histórica do pneu. “Pode-se pegar todos os pneus que apresentaram alguma diferença nas últimas 24h, semana, ou mês, e obter, através dos gráficos de análise, séries de mensurações diferentes para tentar entender se está havendo algum problema com aquele pneu em particular”, relata.

“Isso ajuda muito no ciclo de manutenção e no ciclo de vida útil do pneu. Em termos de segurança, é possível saber se o mesmo pneu que saiu rodando no veículo é o mesmo que voltou”, conclui.

Para mais informações, leia: Novos pneus, nova banda de rodagem e plataforma de monitoramento de pneus.