Setor de recapagem patina, mas é ótima opção

Estimativa da ETRMA (European Tyre and Rubber Manufacturers Association, na sigla em inglês), da Europa, aponta que o mercado de recapagem na Europa deve apresentar recuo de 1% no balanço de 2011 – o fechamento dos números ainda não foi feito.

Segundo a entidade, em 2007 haviam sido recapados 5,8 milhões de pneus na Europa, número que caiu para 5,193 milhões em 2008 (-10,5%), sendo novo recuo em 2009 (4,561 milhões de unidades -12,2% ante o ano anterior), mas dando sinais de fortalecimento em 2010, para 5,605 milhões de unidades, alta de 22,9% sobre a frágil base de dados do ano anterior.

A estimativa para 2011 aponta para possíveis 5,5 milhões de unidades de pneus de caminhões e ônibus recapados o que representaria baixa de 1% ante 2010.

Apesar da instabilidade na curva de desempenho do segmento, empresas do setor crêem que a estruturação de negócios nessa área vale a pena, principalmente diante da brutal crise que varre os principais mercados da Zona do Euro.

Uma dessas empresas é a Continental AG. A empresa alemã está para oficializar em que país do Velho Continente vai construir uma nova unidade ContiRe, o braço de recapagem da companhia.

Na visão da Continental está o seguinte raciocínio. Um pneu recapado pela ContiRe, dentro do programa ContiLifeCycle, é comparável ao preço de um pneu novo da marca.

Essa equação ganha peso na medida em que a necessidade de ajuste de caixa dos frotistas à crise permite um pouco mais de economia, com um pneu tão bom quanto um novo. A lógica de pensamento da marca e a qualidade de sua recapagem estão corretas.

Enquanto a Continental avalia o mercado potencial para abrir uma nova fábrica na Europa, no Brasil ela terá novidades a apresentar, a partir de 25 de junho, data em que a empresa apresenta ao mercado brasileiro o seu novo projeto de recapagem no Brasil. Aguarde.