As vendas gerais, apuradas sobre todos os mercados de atuação da empresa, cresceram 8%, com destaques para expansões de vendas de 19% na América do Norte e de 14% na Ásia (menos Índia). Na América do Sul as vendas caíram 1% no período, sendo baixa de 5% na Europa.
A Michelin ressalta boas performances de desempenho para pneus originais na Rússia e Europa Oriental, onde as vendas cresceram 14%, mas também na China (+8%) e nos países que foram afetados pelo Tsunami, em 2011, como Tailândia e Japão, onde as vendas cresceram 20%.
A Michelin destaca ainda o impacto da redução do IPI sobre a venda de veículos no Brasil, que gerou um efeito muito positivo sobre a comercialização de pneus, principalmente em setembro. O mercado brasileiro teve um impacto altista de 27% nas vendas de pneus originais da Michelin no mês passado.
O velho continente vem sendo o tendão de Aquiles – não apenas para a Michelin, mas para várias corporações globais.
No segmento de pneus para reposição, as vendas na Europa apresentam baixa de 10% na série de janeiro a setembro deste ano, ante recuos de 3% na América do Norte, de 2% na África e Oriente Médio.
A Michelin só obteve êxito nos mercados da Ásia (menos Índia) e América do Sul. Em ambos os mercados o segmento de reposição deu retorno de 1% sobre o mesmo período do ano passado.
Na média geral, as vendas de pneus voltados para reposição caíram 4% no ano.
Entre os destaques apontados pela Michelin em seu relatório trimestral está o baixo desempenho da economia na Europa, associado à sazonalidade de inverno. Para a América do Norte, a Michelin aponta o impacto do fim das medidas restritivas de importação de pneus da China.
Ao mesmo tempo ressalta que a demanda por pneus de reposição no mercado chinês apresentou alta de 4%, mas diminuiu 4% no mercado japonês.
O segmento de reposição de pneus na América Latina apresentou incremento de 2% no Brasil, mas fortes baixas na Argentina e na Colômbia, aponta a Michelin.