As novas regras, detalhadas na Ordem de Serviço 126, de 01 de outubro de 2013, deixarão um dos três berços do Corredor de Exportação com preferência na atracação para navios que forem embarcar cargas de até três terminais diferentes (com um mínimo de embarque de 18 mil toneladas de cada um deles).
“Esta medida vai mudar o cenário de embarque de grãos em Paranaguá. Quem for mais organizado merece receber as melhores condições de operar”, explica Dividino.
“Nos períodos de pico de safra, do total de navios aguardando, cerca de 70% não possuíam sequer carga plena, formando uma fila irreal. A partir de 2014, navios nestas condições não entrarão mais na programação e serão considerados como navios ao largo não programados”, destaca o informe da Appa ao apontar que as múltiplas paradas causaram 22 dias de inatividade no Corredor de Exportação este ano.
O informe da Appa destaca que a configuração do Corredor de Exportação – que interliga nove terminais, sete privados e dois públicos, ao sistema de correias conectadas a seis shiploaders – permite que os navios operem cargas de todos os terminais existentes. No entanto, as paradas operacionais causadas para a troca de terminal acabam atrasando a operação.
Fila expressa
Além do “fila expressa” para navios com melhores condições operacionais, em 2014 a Appa terá um pátio de caminhões exclusivo para os veículos que já vierem com a carga classificada do Interior.
Já está disponível, em Guarapuava, o sistema criado pela Codapar que classifica as cargas ainda no Interior.
Os caminhões seguem lacrados para o Porto e, a partir de 2014, irão para um pátio alternativo, agilizando ainda mais a operação.
As informações são da Agência de Notícias do Governo do Paraná e da Appa