O bom desempenho do mercado automotivo, em especial do segmento de caminhões, tem se refletido sobre os mais diversos segmentos de atuação, dentre eles o de consórcios de veículos.
A empresa encerrou o primeiro trimestre do ano com expansão de 25,3% na venda de cotas de consórcios para veículos pesados, desempenho que segundo Gerente Geral Comercial da Realiza, César Augusto, superou todas as expectativas do planejamento estratégico para o período.
“A expectativa era de que a comercialização dessa modalidade aumentasse em 15%”, diz o executivo em nota.
Juros mais favoráveis, prazo de amortização melhor, uma conjuntura econômica em tendência de recuperação, e mais importante, a volta da confiança do consumidor e dos empresários – em que pesem as taxas ainda elevadíssimas de desemprego e a incógnita do processo eleitoral – estão entre os fatores alinhavados por César Augusto, sem contar a nova série de caminhões, muitos deles, apresentados na Fenatran do ano passado e que são hoje comercializados.
E como o consórcio se insere como opção de aquisição? Segundo o executivo, as taxas e subsídios oferecidos pelo BNDES são menos atrativos e mais restritos, tornando o cenário favorável para o consórcio como um todo.
“O consórcio é uma ferramenta de aquisição já estabelecida no Brasil, e o brasileiro começa a se preocupar com uma compra racional, utilizando-se do produto para não pagar os juros oferecidos pelos bancos e montadoras”, diz
Em 2017, a empresa comercializou 1.500 cotas de veículos pesados, com um crescimento de 27,59% nas contemplações dos grupos, no comparativo com 2016.
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), as vendas de novas cotas de consórcio cresceram 8,4% neste primeiro trimestre. Só para veículos pesados, o aumento foi de 3,7%.