A Michelin já tem grande experiência no Sudeste da Ásia e, principalmente com a maior empresa coreana do setor, a Hankook, empresa sobre a qual detinha 9,98% de participação no capital – e repassou grande ou maior parte da tecnologia que é aplicada pela Hankook em seus pneus.
Uma das últimas ações da empresa francesa na Ásia foi a formalização de uma joint venture na China, com a Xangai Huayi Company. Através do braço Michelin naquele país, a Double Coin Holdings Ltd., a empresa ficou com 40% do capital, numa operação que deu vazão à construção de uma nova unidade industrial em Wuwei, na província de Anhui, distante 400 quilômetros de Xangai.
O investimento global é de 390 milhões de euros para uma planta fabril com capacidade instalada de 15 milhões de pneus por ano.
Especificamente no Brasil, a marca Nexen está sendo comercializada através de uma operações de guerra empreendida pela DPK, o braço do Grupo DPaschoal, desde abril deste ano.
Com relação ao tal acordo entre Nexen e Michelin, nada de oficial, mas como foi citado no início, vale acompanhar uma vez que há sinergia entre as duas empresas, principalmente em negócios na China e o verbo ‘reabrir’ negociações induz ao pensamento de que ambas as empresas já haviam sentado na mesma mesa para possíveis negócios.
O board da Hankook planeja separar sua unidade de negócios de pneus do restante das operações do grupo.
A ideia seria agregar a operação ‘pneus’ sob o chapéu da Hankook Tire Co. Ltd., que nasceria com potencial de vendas da ordem de US$ 3,5 bilhões por ano. Já o braço de investimentos do grupo seria constituído a partir da Hankook Tyre Worldwide Co. Ltd.
Os acionistas decidem por essa divisão em 27 de julho, mas a consolidação do processo se dará somente a partir de 01 de setembro do corrente ano.