Ásia e América Latina, China, Estados Unidos e commodities consolidam os principais eixos de avaliação do futuro do comércio exterior brasileiro, aponta o estudo.
Na Ásia, o HSBC/Delta estimam que o fluxo de comércio exterior com a China deva subir para dois dígitos na série dos próximos cinco anos, sendo alta de 11% nas importações de produtos Made in China e 12% nas exportações de produtos Made in Brazil.
Do Brasil, os chineses devem acelerar as compras de ferro, soja e petróleo. Já o Brasil deve comprar mais equipamentos de telecomunicações, equipamentos de escritório e computadores.
Para as Américas, o estudo projeta expansão das exportações brasileiras de apenas 1,6% com os Estados Unidos, bem inferior ao estimado com uma aceleração de 6,7% nas vendas externas para o México, sendo alta de 8,2% nas importações com esse mercado.
Um exportador de commodities, mama mia
O ouro é o mais acelerado próximo aos 13%, seguido do milho, em torno de 12%, e ferro, em 11%.
O petróleo e a cana de açúcar também devem atingir um crescimento de exportação acima dos 10%.
Em termos de importações, equipamentos de telecomunicação é o setor com crescimento mais acelerado, em torno de 14,7%, seguido pela impressão e maquinário de auxílio em 14,2%.
Veículos, aeronaves e biofarma também têm o seu crescimento projetado acima de 10%.