A economia do Estado de São Paulo está se inserindo cada vez mais no mundo do Gás e Petróleo.
A constatação é do secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, em visita à OneSubsea, empresa do Grupo Schlumberger, que fabrica, em Taubaté, equipamentos para a indústria do petróleo.
São Paulo contabiliza hoje mais de 40% da indústria nacional de fabricantes de equipamentos e prestadores de serviços para o setor e após a descoberta do Pré-Sal passou de nono para segundo maior produtor de petróleo e gás do Brasil, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro.
A estimativa é que o estado paulista amplie ainda mais sua produção. O Campo de Carcará, operado pela norueguesa Statoil, uma das maiores descobertas do pré-sal da Bacia de Santos com volume estimado de 2 bilhões de barris de óleo recuperáveis, está em fase de prospecção e avaliação e terá sua produção iniciada entre 2023 e 2024.
A produção de petróleo e gás do Estado é realizada em seis campos, sendo Sapinhoá o maior campo paulista localizado no pré-sal e outros cinco localizados na plataforma continental da Bacia de Santos no litoral de São Paulo.
Em termos de royalties, as cidades paulistas que mais receberam recursos no ano passado foram Ilhabela com R$ 440 milhões, São Sebastião com R$ 87,3 milhões e Caraguatatuba com R$ 82,3 milhões.
São Paulo registrou em 2017 a arrecadação recorde de R$ 2,5 bilhões em royalties e participações especiais.
A remuneração pela exploração de petróleo e gás no litoral paulista ficou em R$ 1,4 bilhão para o Governo do Estado e R$ 1,1 bilhão para os municípios paulistas.