Desde então, ele vem evoluindo com novas pesquisas e, em abril de 2011, foi lançada a Fase III do projeto.
Nesta nova fase, que será reforçada com a integração dos carros com tecnologia HYbrid4, a PSA Peugeot Citroën está investindo R$ 1,5 milhão até 2013.
O Projeto Biodiesel Brasil utiliza biodiesel 100% brasileiro, 100% biodegradável e 100% renovável, bem diferente do estudado na Europa, onde o metanol (derivado de petróleo) é usado para a obtenção da reação química que dá origem ao combustível.
Ele é testado nos veículos das marcas Peugeot e Citroën em uma proporção de 30% de biodiesel e 70% de diesel metropolitano, o chamado B30. Só para lembrar, atualmente, as principais ações de biodiesel no Brasil adotam uma mistura de 2% a 5% de biodiesel (B2 a B5).
As pesquisas contribuem, assim, de forma efetiva para o desenvolvimento do país, já que contemplam as duas grandes questões relacionadas com o biodiesel: o desenvolvimento econômico, com a criação de novas matrizes energéticas, e a inserção social, por serem utilizadas diferentes oleaginosas, algumas delas produzidas em regiões mais carentes do território nacional. Para a PSA Peugeot Citroën, além do legado deixado para os brasileiros, o projeto se enquadra em duas de suas metas mundiais: Globalização e Subida de Gama de seus produtos e tecnologias.
Fase III: Veículos modernos e um novo tipo de biodiesel
Neste novo biodiesel, o óleo vegetal retirado de uma oleaginosa, como a soja ou a palma, é substituído por um produto obtido da cana-de-açúcar por meio de processos químicos especiais.
Ele é usado na transesterificação junto com o etanol também derivado da cana-de-açúcar para gerar o combustível, que, nos testes atuais, é misturado na proporção de 30% ao diesel (a mistura B30) e abastece os veículos de teste. Esta fase contemplará ainda testes com 100% de biodiesel.
Os testes dinâmicos são realizados por modelos Peugeot 408, Citroën C4 Pallas e Peugeot Boxer, todos produzidos no Mercosul e equipados com motores a diesel.