Segundo o diretor geral da empresa, Carlos Storniolo, o objetivo com essa nova gama de produtos é deter 1% do mercado até o final deste ano, chegando em médio prazo a 10% do segmento em 2017.
A linha de compressores apresentada hoje conta com oito modelos distribuídos em três segmentos de aplicação: hobby (modelo R125113), profissional (R125108 e R125109) e industrial (modelos R125101; R125107; R125106; R125103 e R125105) e chega com preços e diferenciações de mercado que prometem mexer com a concorrência.
Na linha hobby, por exemplo, o compressor da Schrader chega ao mercado com preço sugerido entre 6,98% e 7,69% menor que a concorrência. Na linha profissional, os equipamentos da empresa serão ofertados a preços entre 5,71% e 7,41% menores que os similares, sendo que na linha industrial, dependendo do modelo, o custo ao consumidor será de até 10,25% mais baixo que a concorrência.
"Lá iniciamos as vendas de equipamentos para esse segmento em 1985 e desde então estamos tendo uma boa aceitação no mercado. Estamos iniciando esse processo no Brasil hoje e estamos nos baseando em um programa bastante amplo para consolidar esse novo negócio”, disse o gerente geral de vendas da companhia, Rodolfo Amaral.
Segundo ele, o desenho estratégico passa por três fases. “Na fase 1 vamos atuar nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul”, disse ele, ao destacar que não basta apenas lançar novos produtos, mas consolidar toda uma base de representação de vendas e assistência técnica.
A fase 2 compreende atuações nos mercados do Centro-Oeste e estão prevista para o biênio 2015/2016, momento em que a Schrader estima deter 7% do segmento nacional de compressores.
Já a fase 3 será executada em 2017, nos estados do Norte e Nordeste do país. Em casa fase, a empresa deseja ampliar sua base de representantes de vendas e de assistência técnica, no sentido de consolidar sua atuação, fidelizar uma boa base de clientes e garantir a perenidade da nova divisão de produtos que nasceu nesta quarta-feira, 12.
Ao final das fases 1,2 e 3, Rodolfo Amaral estima que a Schrader detenha entre 10% e 12% do mercado nacional neste segmento.
Inicialmente os produtos serão importados dos Estados Unidos, mas a meta da empresa é a de produzi-los em sua fábrica de Jacareí (SP), chegando a um índice de nacionalização de 70% nos próximos cinco anos.