A Reciclanip, braço de sustentabilidade da Associação Nacional da Indústria de Pneus (Anip), encerrou o primeiro trimestre do ano com o recolhimento de 90 mil toneladas de pneus inservíveis, montante 1,5% superior ao mesmo período do ano passado.
Como funciona
Os pneus inservíveis recolhidos vão para destinações aprovadas pelo IBAMA como sendo ambientalmente adequadas. A maior parte dos pneus é usada como combustível alternativo na indústria de cimento. Para que seja ambientalmente correta, a queima deste material nas cimenteiras é cercada de todos os cuidados necessários, com o uso de filtros especiais.
Outras destinações dos inservíveis são a fabricação de solados de sapato, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, asfalto-borracha e tapetes para automóveis.
Quem paga
Todas as operações realizadas pela Reciclanip são pagas pelas empresas produtoras de pneus associadas à Anip. Para este ano a entidade estima investimentos da ordem de US$ 43,0 milhões, valor superior ao investido no ano passado.
“Esses recursos, aportados pelas indústrias brasileiras do setor, são utilizados para os gastos logísticos, que representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para os investimentos na destinação final” afirma o presidente da Anip, Alberto Mayer.
Desde 2007, a entidade já recolheu e destinou de forma ambientalmente adequada 2,37 milhões de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 474 milhões de pneus de passeio. Desde então, os fabricantes de pneus novos já investiram mais de US$ 203,2 milhões.