A Ford é um dos bons destaques do segmento de Pesados
A Ford vai bem em todas as séries temporais, com expansão de 27,1% nas vendas acumuladas do ano, 42% a mais em 12 meses e 71,6% em outubro contra setembro.
Trinta e nove mil caminhões pesados novos foram comercializados pelas montadoras de veículos no Brasil até outubro deste ano, um número que representa recuo de 14,6% ante a mesma base de comparação do ano passado, baixa de 18,9% em 12 meses terminados em outubro deste ano, porém, aumento de 9,4% sobre setembro deste ano.
Em síntese, esses são os números do segmento de caminhões pesados expressos na Carta da Anfavea, boletim mensal distribuído pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), nesta quinta-feira, 06.
Um dos destaques pode ser expresso pelos números ‘fora da curva’ da DAF, que apresenta aumentos de 1.300% no acumulado do ano, de 1.200% em 12 meses e de 387,5% em outubro ante setembro. Com toda certeza os números expressam o início dos trabalhos do chão de fábrica da empresa – que é a segunda maior produtora de caminhões da Europa e, ao lado da Paccar, perde apenas para a Mercedes-Benz no mercado norte-americano. Toda a pujança percentual das vendas perde efeito quando se analisa a quantidade vendida: 210 no ano, das quais 78 em outubro ante 16 em setembro passado.
Se a DAF ainda aquece os motores, o jogo entre os pesos-pesados mais tradicionais continua duro. A Ford vai bem em todas as séries temporais, com expansão de 27,1% nas vendas acumuladas do ano, 42% a mais em 12 meses e 71,6% em outubro contra setembro.
A Mercedes-Benz apresenta expansão de 11,8% no acumulado do ano (a MAN, recuo de 13,7%), estabilidade em 12 meses (recuo de apenas 0,2%, ante baixa de 7,6% da MAN) e aumento de 12% nos licenciamentos de outubro, ou mais que o dobro da MAN, de 5,5%.
A Volvo, dona da maior fatia de participação desse segmento do mercado, com 29%, foi bem em outubro: alta de 7,5% ante setembro, mas no ano exibe revés de 9,8% sendo de 23,5% em 12 meses.
A Scania também ampliou vendas em outubro: +3,3%, mas ainda foi pouco para reverter um recuo de 33,2% no ano e de 36% em 12 meses.
A fonte das informações é a Carta da Anfavea, boletim mensal distribuído pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, cuja íntegra pode ser acessada no link abaixo: