Acordo com o México pode ter forte impacto no setor de pneus
As fábricas brasileiras de pneus devem ganhar uma nova e importante demanda na área de pneus nos próximos anos, gerada pelo novo acordo automotivo celebrado entre o Brasil e o México – que limita a exportação de veículos mexicanos ao Brasil em 30% na série dos próximos três anos.
As fábricas brasileiras de pneus devem ganhar uma nova e importante demanda na área de pneus nos próximos anos, gerada pelo novo acordo automotivo celebrado entre o Brasil e o México – que limita a exportação de veículos mexicanos ao Brasil em 30% na série dos próximos três anos.
Uma demanda extra deve vir da Nissan, que ontem, 27 de março, anunciou em Tóquio que pretende quadruplicar sua atual capacidade de produção de veículos no Brasil – por força do acordo.
O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, e passa pela realização de investimentos de US$ 1,4 bilhão na planta industrial que a empresa está construindo no Rio de Janeiro.
“Essa limitação das importações do México para o Brasil faz a nossa fábrica brasileira ganhar ainda mais peso”, disso o executivo brasileiro que comanda a Nissan Motors.
Entre as expectativas dele está uma pesquisa da Macquaire Group que aponta uma produção estimada de 3,8 milhões de veículos no Brasil até 2014 – cerca de 1,3 milhão de unidades a mais que a produção registrada em 2011, de 2.534.534 unidades.
Inicialmente, a Nissan estima uma produção de 200 mil unidades em sua planta carioca, bem abaixo dos 600 mil que a empresa produz anualmente em suas operações mexicanas.