Importação de pneus no Brasil afeta desempenho da Michelin

Apesar de as vendas no varejo de pneus voltados para caminhões e ônibus ter sido a mais forte dentre os mercados de atuação da Michelin em 2011, a importação de pneus de caminhões e ônibus no Brasil foi um motivo de ressalva dentro do relatório de resultados divulgado pela empresa francesa dia 10 de fevereiro.

eTireLogoonTire (242x320)Apesar de as vendas no varejo de pneus voltados para caminhões e ônibus ter sido a mais forte dentre os mercados de atuação da Michelin em 2011, a  importação de pneus de caminhões e ônibus no Brasil foi um motivo de ressalva dentro do relatório de resultados divulgado pela empresa francesa dia 10 de fevereiro.

Na América do Sul as vendas cresceram 7%, abrindo os primeiros seis meses de 2011 em franca expansão, mas bastante afetadas ao longo do segundo semestre devido à participação dos produtos importados pelo Brasil.

Levantamento mostra que em pneus de caminhões e ônibus o Brasil importou US$ 605 milhões em 2011, e exportou US$ 535 milhões, no segundo déficit sucessivo na balança comercial desse produto.

Já a importação de pneus de veículos de passeio somou US$ 613 milhões, ante exportações de US$ 591 milhões, no primeiro déficit da balança comercial para esse tipo de produto na série dos últimos 10 anos.

Outro mercado complicado para a Michelin em 2011 foi a Ásia, notadamente por fatores associados à China, dentre eles medidas de desaceleração ao crédito, recuo no dinamismo da construção civil e os impactos do Tsunami que afetaram boa parte dos mercados de atuação da companhia.

Mesmo diante disso, a taxa média de crescimento de vendas de pneus para caminhões e ônibus no varejo subiu 11% nos países que fazem parte da Asean, sendo de 6% no Japão e de 3% na China.

Na América do Norte as vendas cresceram 6%, mesma média geral observada nos mercados de Europa, mas com destaque para o mercado russo, cuja demanda cresceu substancialmente: 35% ante 2010.

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