São Paulo discute competitividade

A partir de terça-feira, 11, o Conselho Paulista de Competitividade, formado por empresários, representantes de federações, associações e entidades dos setores público e privado, avaliam 76 propostas que visam melhorar a competitividade da economia paulista.

Desse total, 70% são sugestões de novos projetos para serem avaliados pelo Governo do Estado, enquanto 30% são ideias para o aperfeiçoamento das políticas públicas já existentes. Essas propostas serão debatidas e consolidadas na próxima reunião das Câmaras, que será realizada na próxima terça-feira, 11 de junho, no hotel Bourbon Ibirapuera, zona Sul da Capital.

A Câmara de Promoção à Competitividade foi a que agrupou mais propostas, com 27% delas. Já o assunto menos comentado foi o da Câmara de Logística, com apenas 9% das ideias enviadas, conforme segue abaixo:

Promoção à Competitividade – 27%
Formação de Recursos Humanos – 20%
Inovação – 15%
Desburocratização – 13%
Infraestrutura – 11%
Logística – 9%.

Veja o papel atribuído a cada câmara temática:

• Desburocratização – propostas para eliminar os entraves existentes à abertura e fechamento de empresas no Estado; 

• Promoção à competitividade – avaliação das políticas existentes de incentivo à iniciativa privada, sugerindo o que pode ser feito para melhorar o sistema tributário e os marcos regulatórios;

• Formação de recursos humanos – mapeamento dos gargalos setoriais e regionais de mão de obra qualificada, propondo soluções; 

• Inovação – discussão de mecanismos para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias, aproximando ainda mais a iniciativa privada do setor acadêmico;

• Infraestrutura – análise das condições de fornecimento de gás, água, energia e telecomunicações no Estado, sugerindo o aprimoramento dessas condições;

• Logística – avaliação da atual situação dos portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias, dutovias e rodovias do Estado, identificando os gargalos e as melhorias que devem ser realizadas.

Todas as Câmaras contam com a participação das Secretarias de Estado que têm o escopo de atuação pertinente ao tema discutido. São grupos que reúnem empresas, entidades e associações que se inscreveram livremente para participar das reuniões mensais.

Já os encontros do Conselho são realizados a cada três meses, com membros nomeados oficialmente pelo Governador do Estado.