Violência e insegurança puxam preços de seguros de auto no Rio de Janeiro

ComparaOnline detectou aumentos de até 31% em bairros e cidades do Estado.

Renovar o seguro do carro na cidade do Rio de Janeiro pode ser uma experiência não muito agradável.

A constatação é de levantamento realizado pela ComparaOnline, marketplace de comparação de seguros e produtos financeiros, que detectou elevação média de 11% nos preços do seguro automotivo neste ano, comparativamente ao ano passado.

O motivo óbvio é a violência e a intervenção do Estado.

Segundo o CEO da ComparaOnline no Brasil, Paulo Marchetti, o preço médio do seguro em 2017 era de R$ 1.920 e agora está em R$ 2.131, principalmente sobre os carros populares, onde se verifica alta média de 14,6%.

O executivo ressalta que modelos Toyota, Honda e Citroen não apresentam mudanças significativas.

Entre os principais bairros da cidade do Rio de Janeiro, a ComparaOnline detectou as seguintes majorações: bairro da Pechincha (31%), Penha (27%), Vila Isabel (26%), Taquara (23%) e Freguesia/Jacarepaguá (16%).

Em Copacabana, Tijuca, Barra da Tijuca, e Recreio dos Bandeirantes, os preços subiram entre 9% e 14%, não se registrando oscilações nos bairros do Leblon e Botafogo.

Em cidades mais críticas, como Duque de Caxias, no último ano, em média seis seguradoras ofereceram uma proposta para o segurado, com preço médio de R$ 6.627.

Já em 2018, foram apenas quatro seguradoras, em média, que retornaram com ofertas a um preço médio de R$ 8.398.

Em nova Iguaçu, em 2017, o valor médio foi de R$ 6.377 contra R$ 8.355 neste ano.

Segundo o Instituto de Segurança Pública, Duque de Caxias e Nova Iguaçu são cidades com maior aumento na violência. Com isso, os preços dos seguros aumentaram em 27% e 31%, respectivamente.

“Hoje, todo o estado do Rio de Janeiro vem passando por momentos de insegurança e incerteza, e isso se reflete muitas vezes no dia a dia e no bolso do consumidor. Por isso, nosso principal objetivo é alertar sobre essa variação e auxiliar na busca pelo seguro, para que o impacto dessa situação possa ser minimizado”, aponta o executivo.

 

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