ARTIGO: Telemetria traz economia na gestão de frotas

Com o sistema, chega-se a uma economia de até R$ 3 mil por carro anualmente

Por Rodrigo Amaral*

O mantra reduzir custos e aumentar a produtividade é possível também ao terceirizar a frota automotiva, ainda mais quando a gestão do serviço é realizada com o auxílio da telemetria.

Com o sistema, chega-se a uma economia de até R$ 3 mil por carro anualmente. E, usado como ferramenta de análise de eficiência, pode-se alcançar ganhos entre R$ 40 mil e R$ 50 mil por usuário/veículo, com um aumento de 5% nos índices de produtividade do condutor.

A telemetria analisa o uso dos veículos “por dentro”, lendo não apenas os dados das máquinas, mas também os do comportamento dos condutores. Suas informações abrangem os parâmetros de funcionamento dos veículos, as trajetórias percorridas e as atitudes do condutor, como velocidade, aceleração, frenagem e consumo.

Para comparação, outros softwares têm meramente a função de registrar eventos analógicos, como consumo de combustível e quilometragem.

Na Arval, os dados dessa leitura holística viram estatísticas que revelam padrões de uso e riscos internos e externos, além de recomendações de medidas.

Ao rastrear a agenda de quem usa os automóveis por meio da telemetria, por exemplo, as empresas podem planejar adequadamente as atividades das equipes, considerando os relatórios de compromissos agendados e realizados. Com esses dados em mãos, personaliza-se o mapa de atuação da frota de forma otimizada.

Detalhes, como o histórico do percurso e as paradas de cada veículo, também são acessíveis, o que pode favorecer uma gestão mais acurada das equipes em atividade.

Além das análises, as informações são transmitidas em tempo real, o que permite interferências de imediato no percurso. Além do controle de custos, esse aspecto também pode repercutir na segurança dos funcionários e da frota.

São informações qualificadas e analíticas que ampliam as possibilidades de atuação do gestor, como se os olhos dele acompanhassem cada veículo. Se informação é riqueza, além de economia em recursos, a telemetria pode abrir um leque de possibilidades de inovação para uma gestão atenta e criativa.

* Rodrigo Amaral é diretor de Operações da Arval Brasil.

 

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