Goodyear fará nova fábrica (de US$ 500 milhões). Falta definir o local.

“Estamos identificando qual a melhor localização para a nova unidade que irá atender à crescente demanda dos mercados de reposição e equipamentos originais de nossos clientes e consumidores na América do Norte e América Latina”, afirma o presidente e CEO da Goodyear, Richard J. Kramer.

A Goodyear Tire & Rubber Company anunciou nesta quinta-feira, 29, em Akron (EUA), um plano de realocação de capital para o período 2014/2016 que envolve recursos da ordem de US$ 1,1 bilhão.

Wingfoot (500x432)Dentro dessa realocação, cerca de US$ 650 milhões serão destinados ao programa de remuneração de acionistas, recompra de ações. Também estão previstos recursos para a construção de uma nova fábrica de pneus que vai atender aos mercados da América do Norte e América Latina.

Segundo o presidente e CEO da empresa, Richard J. Kramer, a nova fábrica envolverá investimentos de US$ 500 milhões e ampliará a capacidade de produção em seis milhões de pneus por ano.

“A escolha do local está em andamento”, destaca o executivo em nota ao mercado. “Estamos identificando qual a melhor localização para a nova unidade que irá atender à crescente demanda dos mercados de reposição e equipamentos originais de nossos clientes e consumidores na América do Norte e América Latina”, disse.

A intenção é que essa nova fábrica já esteja operacional no começo do primeiro semestre de 2017.

Entre os pontos alinhavados pela Goodyear em seu plano de realocação de ativos estão:

.elevar o pagamento de dividendos trimestrais em 20% – de 5 centavos de dólar para 6 centavos de dólar a partir de setembro -, acenando com um payout (rendimento do dividendo) equivalente a 22 centavos de dólar por ação em 2014 e 25 centavos de dólar por ação em 2015;

.elevar o programa de recompra de ações de US$ 350 milhões para US$ 450 milhões até 2016;

.elevar o retorno de dividendos totais aos acionistas em US$ 250 milhões, chegando ao total de US$ 900 milhões;

.alocar adicional de US$ 400 milhões para a redução do passivo da companhia.

Um dos motivos da realocação de ativos se deve ao forte fluxo de caixa livre que a empresa obteve após o financiamento integral dos planos de pensão de seus trabalhadores alocados na América do Norte.

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