José Ivo Sartori, Governador do Rio Grande Sul, fala durante balanço do Gabinete de Crise. Foto de Dani Barcellos Palácio Piratini

No RS, transporte de combustível já é feito sem escolta

Mas governador aponta a falta de insumos para tratamento de água, gás, oxigênio para hospitais, alimentos e combustível.

“O Rio Grande não pode parar. Faltam insumos para tratamento da água, gás, oxigênio para hospitais, alimentos e combustível. Apelo à boa vontade dos caminhoneiros e empresários do transporte para que a crise não seja ainda maior e que possamos encontrar um caminho de superação”.

A frase é do governador do Estado do Rio Grande Sul, José Ivo Sartori, e foi dita a pouco, durante balanço atualizado de resultados da atuação do Gabinete de Crise, instalado em função da greve dos caminhoneiros no Estado.

O balanço mostra os seguintes dados:

  • 218 postos de combustíveis foram abastecidos desde domingo até o final da tarde desta terça. Em Porto Alegre, foram 78.
  • Os caminhões escoltados transportaram combustível para 43 municípios;
  • O transporte de combustíveis, nesta terça-feira, já foi feito pelos próprios motoristas de empresas, sem necessidade de intervenção da Brigada Militar ou do Corpo de Bombeiros
  • Os fretes de caminhões de empresas identificados e que estão retidos em rodovias com cargas de alimentos, remédios ou combustíveis, aos poucos, estão sendo liberados.

Segundo Sartori, o governo respeita as manifestações democráticas, mas a população não pode ser penalizada por tanto tempo pelo desabastecimento ocasionado pela paralisação de caminhoneiros, que já dura nove dias.

Da Redação da Transportepress com agência de Governo do RS

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