Caminhões: setor andou em baixa em 2012
Balanço oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que as vendas totais caíram de 172.871 caminhões em 2011 para 139.142 caminhões em 2012, uma baixa de 19,5%.
O baixo desempenho da economia brasileira, a introdução da nova tecnologia Euro 5 – agregado ao S-50 e Arla 32 -, respondem pela profunda erosão do setor de caminhões em 2012.
Balanço oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que as vendas totais caíram de 172.871 caminhões em 2011 para 139.142 caminhões em 2012, uma baixa de 19,5%.
O segmento de caminhões semileves fechou 2012 com 4.745 unidades vendidas, 39,2% menos que no período anterior. Isoladamente, a Ford apresentou recuo de 65% nas vendas nesse segmento (1.286 unidades vendidas em 2012 ante 3.676 unidades vendidas em 2011).
No segmento de caminhões leves o recuo foi de 14,8% no ano, para um total de 33.060 unidades licenciadas. Os líderes em vendas aqui foram MAN (12.839 unidades vendidas, 14,5% menos que em 2011), Mercedes-Benz (10.270 unidades vendidas, 2,4% menos que em 2011) e Ford (7.344 unidades vendidas ou 34,7% abaixo do resultado registrado em 2011).
Para os caminhões médios 2012 fechou em baixa de 18,7% para 11.852 veículos licenciados, com vendas lideradas pela MAN (6.363 unidades vendidas e baixa de 20,5% sobre 2011), Ford (2.646 unidades vendidas e recuo de 12,6%) e Mercedes-Benz (2.419 unidades e baixa de 7,5%).
Nos semipesados os licenciamentos fecharam o ano passado em baixa de 20,8%. Foram contabilizadas vendas de 45.881 caminhões semipesados, ante 57.955 unidades no ano anterior. MAN, Mercedes-Benz e Ford foram os líderes em vendas no segmento, sendo 16.248 para a MAN (-22,5% sobre 2011), 11.243 para a Mercedes-Benz (-28,7%) e 9.521 para a Ford (-16,5%).
No segmento de pesados os licenciamentos foram 22,4% inferiores ao ano anterior, totalizando 41.549 caminhões pesados, dos quais 11.235 vendidos pela Volvo (20,1% menos que 2011), 9.942 pela Scania (-24,5%) e 9.854 pela Mercedes-Benz (-21,9%).
Para mais informações acesse: Carta da Anfavea.