Coopercarga irá operar caminhão 100% movido a gás natural

A Coopercarga foi escolhida pela Ambev para operar o primeiro caminhão 100% movido a gás natural veicular (GNV) produzido pela MAN Latin America, que fabrica os caminhões Volkswagen.

_MG_3798 (500x333)A Coopercarga foi escolhida pela Ambev para operar o primeiro caminhão 100% movido a gás natural veicular (GNV) produzido pela MAN Latin America, que fabrica os caminhões Volkswagen.

Esta tecnologia representa uma redução de 20% em emissões de CO₂, em comparação às operações com veículos movidos a diesel. O modelo teste entrará em circulação a partir de maio, abastecendo a região central da cidade do Rio de Janeiro, onde ficará por seis meses em período de teste.

O combustível utilizado no novo caminhão de distribuição de bebidas tem autonomia de cerca de 200 km e o sistema de armazenagem de gás natural não altera sua capacidade de carga útil – sendo a mesma da versão a diesel, de até 10 pallets de 1250 quilos, o equivalente a cerca de 9.400 garrafas. Além disso, traz mais conforto ao motorista, pois com a nova configuração houve uma significativa redução nos níveis de emissão sonora.

A tecnologia foi desenvolvida sobre um Constellation 24.280 6×2 que, quando comparado a sua versão movida a diesel, apresenta uma estimativa de ganho na operação (R$/km) de aproximadamente 10%. Os cilindros são produzidos em fibra de carbono com liner plástico e, juntos, ocupam uma área de 150m³ atrás da cabine. A operação conta também com a parceria da Gás Natural Fenosa, responsável pelo fornecimento do combustível.

“A Coopercarga tem em sua identidade a preocupação com a sustentabilidade e busca realizar ações que minimizem os impactos de suas atividades no ambiente. Essa parceria com Ambev e MAN vem para fortalecer ainda mais esta ideologia. Selecionaremos as melhores equipes para testar e gerenciar esse veículo, verificando na prática seu desempenho”, informa Osni Roman, presidente da Coopercarga.

Segundo o executivo, se o desempenho do veículo atender as expectativas projetadas pelos stakeholders, dentro de um ano a tecnologia deverá ser levada para outros locais do país.

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