Lanxess: desde 2005, receita cresceu 463% no Brasil

Desde 2005, ano de entrada da Lanxess no Brasil, até 2011, o faturamento da empresa alemã deu salto de 463,4%, saindo de € 161 milhões em 2005 para € 907 milhões em 2011.

O número de plantas industriais cresceu de apenas uma unidade para sete e a quantidade de mão de obra mais que dobrou, iniciando-se com 440 colaboradores e fechando 2011 com 1.026.

Os principais números da companhia no País foram realçados nesta segunda-feira, 04, pelo presidente da Lanxess no Brasil, Marcelo Lacerda, como uma forma de mostrar a relevância da economia brasileira no contexto e na formação de negócios estratégicos do grupo alemão, que teve na Petroflex, em 2008, a maior aquisição já feita pelo grupo em sua história.

03 Marcelo Lacerda_2 (640x427)“Já são US$ 1 bilhão em investimentos totais o que auxilia a termos 10% do faturamento global da Lanxess”, disse Lacerda ao referendar o mais novo aporte na planta petroquímica de Triunfo como um compromisso bastante objetivo do grupo no País.

Além dos R$ 208 milhões em recursos aplicados no Rio Grande do Sul a empresa está consolidando negócios em outras plantas nacionais como a expansão de capacidade de produção de borracha sintética de alta performance em Cabo de Santo Agostinho (PE), a construção de uma usina de cogeração de energia na planta industrial de Porto Feliz, no interior do Estado de São Paulo, que também agrega duas novas plantas: uma de plásticos de alta tecnologia e outra de bladders.

“O investimento de R$ 208 milhões que a Lanxess está fazendo em Triunfo é um sinal claro de que a empresa está atenta ao mercado brasileiro”, disse Lacerda ao destacar que o Brasil representa um ponto estratégico para a companhia.

“Estamos realizando uma série de modernizações e investimentos na cadeia produtiva com o objetivo de suprir com soluções de ponta os nossos clientes”, disse ele, lembrando de fatores bastante positivos que chamam a atenção para o Brasil, tais como sua indústria automotiva, o avanço da construção civil e eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016.

Lacerda aponta que a demanda estimada pela Lanxess para as borrachas sintéticas S-SBR e Nd-PBR, vendidas sob a marca Buna, está estimada em 10% ao ano até 2017. O número leva em conta a demanda futura esperada para os pneus verdes a serem adquiridos pela indústria automotiva como equipamentos originais e pelos consumidores junto ao mercado de reposição.

Entre os grandes clientes do setor de pneumáticos no Brasil a Lanxess conta em seu portfólio com a Pirelli, Goodyear, Bridgestone, Firestone e Michelin, além das duas maiores empresas do setor de recapagem do mercado brasileiro, a Borrachas Vipal e Bridgestone/Bandag.

Base global

Nos últimos dois anos a Lanxess ampliou a capacidade de produção de borrachas de altas performance S-SBR e N-PBR em nível global.  O ganho foi de 70 mil toneladas métricas por ano, algo que acabou com o gargalo de produção de unidades da companhia em Dormagen (Alemanha), Orange (EUA) e Cabo de Santo Agostinho (Brasil).

Em setembro de 2012 a empresa realizou aportes de € 200 milhões para a construção de uma unidade de borracha de polibutadieno Nd-PBR em Cingapura que deve estar operacional no primeiro semestre de 2015, com capacidade para 140 mil toneladas métricas do insumo por ano.

Os insumos S-SBR e Nd-PBR fazem parte da unidade de negócios Performance Butadiene Rubbers que apurou faturamento total de € 4 bilhões nos primeiros nove meses de 2012.

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