Lucro da Pirelli cresce 54%, para US$ 162,3 milhões

A Pirelli encerrou o primeiro trimestre de 2012 com evolução positiva em todos os seus indicadores de desempenho financeiro, além de ter obtido um maior índice de lucratividade, informou nesta manhã de quinta-feira, 10 de maio, o Conselho de Administração da empresa italiana – durante a divulgação de seu balanço financeiro relativo ao primeiro trimestre de 2012, na cidade de Milão (Itália).

A Pirelli encerrou o primeiro trimestre de 2012 com evolução positiva em todos os seus indicadores de desempenho financeiro, além de ter obtido um maior índice de lucratividade, informou nesta manhã de quinta-feira, 10 de maio, o Conselho de Administração da empresa italiana – durante a divulgação de seu balanço financeiro relativo ao primeiro trimestre de 2012, na cidade de Milão (Itália). 

Começando pelo lucro líquido, a empresa italiana registrou aumento de 54% nessa conta, comparativamente ao primeiro trimestre de 2011. O lucro subiu de 81,4 milhões de euros (US$ 105,4 milhões) apurados no 1T2011 para 125,3 milhões de euros (US$ 162,3 milhões) no 1T2012. 

O resultado operacional consolidado após encargos de reestruturação somou  209,4 milhões de euros (US$ 271,2 milhões), refletindo aumento de 46,1% na  comparação com os 143,3 milhões de euros (US$ 185,6 milhões) registrados  no primeiro trimestre de 2011. 

As receitas consolidadas em 31 de março de 2012 totalizaram 1.556,5 bilhão de euros (US$ 2,02 bilhões), alta de 11,1% em comparação com 1.400,9 bilhão de euros (US$ 1,81 bilhão) no primeiro trimestre de 2011. 

A divisão de pneus, que responde por 99% das vendas do grupo houve expansão de 11,4% para 1.542,6 bilhão de euros, equivalentes a US$ 1,998 bilhão. A Pirelli informou que sua rentabilidade atingiu nível recorde para o período, de 14% ou três pontos percentuais acima do obtido em igual período do ano passado, de 11%. 

Segundo o Conselho de Administração da Pirelli, esses resultados foram conquistados graças à melhoria do mix de produtos e preços (cada vez mais concentrado em produtos Premium) e a capacidade de usar a alta de preços como forma de compensar os aumentos de custos de matérias-primas. 

O custo de matérias-primas relatado pela empresa foi de 85 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, equivalentes a US$ 110,1 milhões.  

Segundo o informe da empresa, a participação do segmento Premium subiu cinco pontos percentuais no trimestre, saindo de 47,4% para 52,6%, momento em que as receitas cresceram 29,2%, para 584,4 milhões de euros (US$ 757 milhões). 

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