Para onde vai a Michelin em 2012, segundo a S&P

Na avaliação dos analistas da agência de classificação de riscos Standard and Poor’s, a Michelin será capaz de resistir ao debilitado ambiente macroeconômico vivido pelos países que fazem parte da Zona do Euro e tem plena capacidade para elevar sua presença em mercados que acenam com potencial de crescimento positivo neste ano, como a América do Norte e a Ásia.

michelin_finalNa avaliação dos analistas da agência de classificação de riscos Standard and Poor’s, a Michelin será capaz de resistir ao debilitado ambiente macroeconômico vivido pelos países que fazem parte da Zona do Euro e tem plena capacidade para elevar sua presença em mercados que acenam com potencial de crescimento positivo neste ano, como a América do Norte e a Ásia.

Só nisso, a Standard and Poor’s estima que os franceses possam elevar suas margens operacionais em 10% no corrente ano, seja pelo efeito do aumento médio dos preços de seus pneus, em comparação ao ano passado, que deve mais do que compensar a atual flutuação de preços internacionais da commodity – a borracha natural. 

Por força de sua política agressiva de investimentos, com recursos estimados em 2 bilhões de euros – para a construção e ampliação de fábricas em mercados emergentes como o Brasil e a China – a Standard and Poor’s avalia que o espaço para uma nova reclassificação de riscos persistirá limitado, embora anteveja que as perspectivas favoráveis de comercialização de pneus Premium e especiais, pela marca, abre um ambiente positivo para a ampliação das margens operacionais da companhia.   

Para a agência de classificação de riscos, a Michelin tem como pontos positivos o fato de estar entre as líderes do mercado mundial de pneus, ter uma estrutura de capital sólida e uma política financeira conservadora. 

No âmbito das restrições está a natureza do capital intensivo voltado aos investimentos que a empresa está realizando, o caráter cíclico da indústria de pneus e a exposição da Michelin à volatilidade dos custos de matérias-primas, um dos principais fatores que mais pesou nos desempenhos operacional e de geração de caixa da empresa francesa em 2011. 

Deduzida a comissão do leiloeiro, de R$ 236.431,50, foi para o caixa da Bridgestone Firestone a soma de R$ 2.364.315,00. 

A receita não gerada pelos 12 lotes que não foram vendidos, equivalentes a 2.087 pneus, foi de R$ 203.352,00. Os lotes não comercializados foram os de número: 91, 94, 95, 103, 104, 105, 106, 107, 129, 130, 131 e 132. 

Quem comprou 

Apesar da diversidade dos lotes ofertados, compostos de 90 a 180 pneus novos cada um, dentro do prazo de validade e com garantia de fábrica, e do elevado número de visitas (31.213 pessoas), as compras ficaram concentradas em apenas oito compradores que arremataram 153 dos 165 lotes oferecidos pela Bridgestone Firestone. 

Um comprador do Rio de Janeiro, arrematou 22.496 pneus, o equivalente a 85,18% das 26.408 unidades ofertadas em leilão, num negócio de R$ 2.396.739,40.

Destaques