Rota 2030 – Mobilidade e Logística: a nova base da política automotiva

Para a construção da Rota 2030, será constituído um Grupo de Alto Nível – Mobilidade e Logística, o GAN 2030, cuja função será analisar os caminhos da indústria automotiva nos próximos 15 anos.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançou nesta terça-feira, 18, as bases do Novo Ciclo de Política Automotiva e a Rota 2030 para a mobilidade e logística do país.

Segundo o governo federal, o atual ciclo da política automotiva, que finda em 31 de dezembro de 2017, teve um olhar muito mais para o mercado interno, e agora deve ter uma abordagem ofensiva sobre o mercado global e a integração competitiva.

O objetivo é tornar o Brasil um polo de desenvolvimento e produção de veículos, tendo como orientador as novas tendências da mobilidade.

“A partir da análise de como estará a indústria automotiva global e as novas tendências de mobilidade, vamos definir qual a inserção que a indústria brasileira deve buscar em 2030. E, a partir dessa visão de posicionamento, vamos traçar a rota para chegar lá. Nosso compromisso é construir uma indústria automotiva brasileira competitiva globalmente”, disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

Segundo ele, a Rota 2030 vai abranger um período de 15 anos, com 3 ciclos de desenvolvimento.

Para a construção do documento Rota 2030, será constituído um Grupo de Alto Nível – Mobilidade e Logística, o GAN 2030, cuja função será o de analisar os caminhos da indústria automotiva nacional nos próximos 15 anos. O GAN 2030 fará recomendações para reforçar a competitividade da cadeia de valor do setor automotivo no Brasil.

O que é o GAN 2030

O GAN 2030 – Mobilidade e Logística contará com seis Grupos de Trabalho. São eles:

  • Reestruturação da cadeia de autopeças e apoio ao acesso ao mercado para as pequenas e médias empresas;
  • P&D e engenharia, envolvendo conectividade e manufatura avançada;
  • Eficiência energética e novas tecnologias de motorização e seu alinhamento com as políticas de emissões e biocombustíveis;
  • Segurança ao longo do ciclo de vida do veículo;
  • Produção em baixos volumes, envolvendo veículos premium e sistemas automotivos estratégicos;
  • Estrutura de custos para integração competitiva.
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