Intel Corporation is sponsoring a one-day autonomous driving workshop on Wednesday, May 3, 2017, at its Silicon Valley Center for Autonomous Driving in San Jose, California. The day includes presentations focusing on the data challenges created by autonomous driving and demonstrations of an autonomous vehicle on city streets. (Credit: Intel Corporation)

Veículos autônomos, um mercado de US$ 7 trilhões, diz Intel

O impacto na vida das pessoas será equivalente à computação, internet e celulares

O potencial de negócios a ser movimentado pelo segmento de veículos autônomos deve chegar a US$ 7 trilhões. A estimativa foi apontada pela Intel no estudo “Economia de Passageiros”, apresentado nesta segunda-feira, 12, em Taiwan, durante a Computex.

Preparado pela Strategy Analytics, o levantamento prevê uma expansão de mercado de US$ 800 bilhões em 2035 para US$ 7 trilhões até 2050.

Novos modelos de negócios digitais provenientes da computação pessoal, da internet, da conectividade onipresente e dos smartphones deram vida a negócios e mercados totalmente novos. Os veículos autônomos farão o mesmo, aponta o estudo.

 

Para o CEO da Intel, Brian Krzanich, “as empresas devem começar a contemplar os veículos autônomos em suas estratégias a partir de agora”.

“Menos de uma década atrás, ninguém estava considerando o potencial do mercado de aplicativos ou da economia de compartilhamento prestes a emergir, ninguém via isso acontecendo. É por isso que estamos iniciando a conversa sobre Economia de Passageiros, para despertar as pessoas para a quantidade de oportunidades que surgirão quando os carros autônomos se tornarem os dispositivos de geração de dados móveis mais poderosos que usamos e as pessoas trocarem a direção por outra ocupação durante o percurso”, aponta.

Os principais destaques da pesquisa incluem:

  • O uso comercial da mobilidade como serviço (MaaS, na sigla em inglês – Mobility as a Service) deverá gerar US$ 3 trilhões em receitas, 43% do total da economia de passageiros;
  • O uso das ofertas de mobilidade como serviço por consumidores deverá contabilizar US$ 3,7 trilhões em receita, ou praticamente 55% do total da economia de passageiros;
  • US$ 200 bilhões é a receita esperada com o aumento do uso por consumidores de novos aplicativos e serviços inovadores que surgirão à medida que a disponibilidade de veículos sem motoristas cresça e evolua;
  • Estima-se que 585 mil vidas poderão ser salvas graças aos veículos autônomos na era da Economia de Passageiros entre 2035 e 2045;
  • Os veículos sem motoristas deverão liberar mais de 250 milhões de horas de deslocamento dos consumidores por ano nas cidades mais congestionadas do mundo;
  • As reduções nos custos de segurança pública relacionados aos acidentes de trânsitos podem somar mais de US$ 234 bilhões ao longo da era da Economia de Passageiros entre 2035 e 2045.

Os destaques de futuros cenários explorados no estudo incluem:

  • Conveniência sobre rodas: De salões de beleza sobre rodas a mesas sensíveis ao toque para colaboração remota, rápidos jantares casuais, vendas remotas, clínicas de saúde, tratamento móveis e serviços de hotelaria. Os veículos oferecerão opções de experiência em transporte.
  • Cinemas Móveis: Produtores de conteúdo e mídia desenvolverão formatos de conteúdo personalizados para combinar com períodos longos e curtos de deslocamento.
  • Propaganda baseada em localização: Propaganda baseada em localização se tornará ainda mais relevante e os publicitários e agências terão novas possibilidades para apresentar conteúdo de marcas e localização.
  • Mobilidade como vantagem: Funcionários, escritórios, complexos de apartamentos, complexos universitários e moradias oferecerão MaaS para agregar valor e se distinguirem de seus concorrentes ou como parte de seus pacotes de compensações.

Para saber mais sobre o estudo, acesse: “Economia de Passageiros” (em inglês)

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