Vendas de caminhões e ônibus começam a dar sinais de retomada

Um dos grandes destaques em 2017 vem sendo a trajetória de vendas da Mercedes-Benz, que lidera tanto no segmento de caminhões, com participação de 32% no ano como no segmento de ônibus, com 54,78%.

Balanço das vendas de veículos divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) no início desta semana aponta que o segmento de caminhões e ônibus começa a apresentar sinais de melhora, principalmente em março, quando as vendas de caminhões somaram 4.124 unidades, um número 57,9% acima dos licenciamentos realizados em fevereiro.

O segmento de ônibus seguiu pelo mesmo caminho, com elevação de 80,7%, saltando de 647 unidades licenciadas em fevereiro para 1.169 em março.

No comparativo de março deste ano contra março do ano passado, as vendas de ônibus mostram mais equilíbrio: 1.169 unidades em 2017 contra 1.199 em março de 2016.

No segmento de caminhões, há um recuo de 14,5% em março deste ano, quando se registraram 4.124 unidades licenciadas ante 4.822 em março do ano passado.

O efeito da crise econômica que o país atravessa fica mais latente na relação entre os primeiros três meses de 2017 contra igual período de 2016. Na média, o licenciamento caiu 25,32%, sendo recuo de 25,51% em caminhões e 24,55% em ônibus.

Um dos grandes destaques em 2017 vem sendo a trajetória de vendas da Mercedes-Benz, que lidera tanto no segmento de caminhões, com participação de 32% no ano – cerca de 10 pontos percentuais acima da Volkswagen Caminhões, e, também, no segmento de ônibus, com 54,78% de market share.

De uma forma simples equivale dizer que de cada 10 caminhões vendidos no Brasil em 2017, mais de três foram da Mercedes-Benz e de cada 10 ônibus, mais de cinco foram da marca de três estrelas.

Destaques

Especificamente em março, a participação da Mercedes-Benz no segmento de ônibus chegou a 58,68%.

Em janeiro, fevereiro e março, a Mercedes-Benz vendeu mais ônibus do que todas as concorrentes juntas.

No segmento de caminhões, a Mercedes-Benz licenciou ao longo de janeiro, fevereiro e março quase 1.000 unidades a mais que o segundo colocado.

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