VW joga todas as suas fichas na China

Há 30 anos na China, o Grupo VW está iniciando uma nova fase de crescimento sustentável naquele mercado. Estão em curso projetos de expansão da capacidade de produção em conjunto com as duas joint-ventures (Shanghai-Volkswagen e FAW-Volkswagen) mantidas pelo grupo na China, e juntas estimam investimentos de € 9,8 bilhões (US$ 12,8 bilhões) até 2015.

O texto acima faz parte de informe corporativo divulgado pelo Grupo VW, nesta sexta-feira, 19, e ressalta não apenas a aplicação de recursos em capacidade e novos produtos, mas que 2/3 dos € 9,8 bilhões a serem investidos serão em modelos de baixo custo e dentro dos parâmetros, regras e métricas da sustentabilidade e do meio ambiente.

“Nós vamos lançar o maior programa de investimentos da indústria automotiva da China”, disse em nota o presidente do Conselho de Administração da Volkswagen, Martin Winterkorn. “Estamos convencidos de que a proteção do clima e do meio ambiente e tecnologias mais eficientes são os drivers para o crescimento econômico e estou convencido de que a melhor montadora do mundo deve assumir a liderança em termos de mobilidade verde, também”, disse.

Martin Winterkorn afirmou que a China irá desempenhar um papel fundamental para que o Grupo VW alcance seus objetivos. O grupo está construindo sete fábricas na China, das quais cinco já devem começar a operar neste ano, entre elas as de Urumqi, Foshan e Ningbo (de automóveis) e as de Changchun e Foshan (de componentes).

Até 2018 a força de mão de obra na China deve saltar de 75 mil para 100 mil colaboradores da VW, aponta o informe. Já a capacidade de produção de veículos deve crescer de 2,6 milhões para 4,0 milhões de unidades por ano.

As sete fábricas em curso na China estão sendo construídas dentro do conceito Green Building, sendo que a unidade de Foshan foi a primeira fábrica chinesa a receber o Triple-Star Green Building Award – 100% da água utilizada na unidade é reutilizada e 88% dos resíduos gerados são reciclados e reprocessados.