Lanxess: para onde vai o mercado em 2013

A fraca demanda apresentada pelo segmento de pneus na Europa levou o board da Lanxess a traçar um cenário menos otimista para o presente ano fiscal.

A fraca demanda apresentada pelo segmento de pneus na Europa levou o board da Lanxess a traçar um cenário menos otimista para o presente ano fiscal.

“Contrariando a tendência, a baixa demanda, que já era aparente no segundo semestre de 2012, persiste sobre as indústrias de pneus e automóveis neste início de 2013. Diante desse cenário, a Lanxess estima um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) significativamente menor, entre € 160 milhões e € 180 milhões no primeiro trimestre de 2013”, destaca informe de mercado distribuído pela empresa.

Para se ter uma ideia do tamanho do impacto relativo à reavaliação de performance da Lanxess, no primeiro trimestre de 2012 o Ebitda apurado somou € 369 milhões – o mais alto montante já registrado pela companhia em um único trimestre.

“Com base no fraco desempenho dos negócios apurados neste primeiro trimestre a Lanxess não repetirá o ano recorde de 2012”, destaca o informe referendando que uma posição mais objetiva sobre isso será dada ao mercado em 08 de maio de 2013, momento em que a companhia divulgará seu relatório completo sobre as atividades realizadas entre janeiro e março deste ano.

“Nesse ambiente de persistente volatilidade a Lanxess voltará a se concentrar de forma disciplinada na gestão de custos e espera por melhora significativa do mercado a partir do segundo semestre do ano”, diz o relatório.

Apesar do contexto geral, a empresa declara que vai elevar em 10% os gastos com pesquisa e desenvolvimento em 2013 – para € 193 milhões – e está elevando o plano de investimentos geral de € 650 milhões para € 700 milhões.

“Novas plantas industriais entrarão em funcionamento ao longo do ano e vão contribuir para a expansão geral dos negócios da Lanxess”, aponta o informe ao destacar a planta de borracha de butil, em Cingapura – o maior projeto em curso da empresa, ao custo de € 400 milhões – e que deve estar operacional no terceiro trimestre deste ano.

Novas unidades na China e no Brasil também foram mencionadas, levando o presidente do Conselho de Administração da Lanxess, Axel C. Heitmann, a reiterar seu otimismo sobre o desempenho dos mercados emergentes, foco de ação da companhia, hoje, em detrimento da turbulência que toma conta de mercados maduros como a Europa.

 

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