Reciclanip coletou e destinou 320 mil toneladas de pneus inservíveis em 2011

Os fabricantes de pneus brasileiros realizaram em 2011, através da Reciclanip, a coleta e destinação de forma ambientalmente correta de 320 mil toneladas de pneus inservíveis. Os pneus inservíveis são aqueles que não têm mais condições de serem utilizados para circulação ou reforma.

esteira_pneu_triturado_-_cred_ivsonOs fabricantes de pneus brasileiros realizaram em 2011, através da Reciclanip, a coleta e destinação de forma ambientalmente correta de 320 mil toneladas de pneus inservíveis. Os pneus inservíveis são aqueles que não têm mais condições de serem utilizados para circulação ou reforma.

O balanço das operações foi divulgado nesta quarta-feira, 1º de fevereiro de 2012, pelo presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP)  e da Reciclanip, Eugênio Deliberato.

Segundo ele, desde 1999 já foram coletados e destinados adequadamente a soma de 1,86 milhão de toneladas de pneus inservíveis, o que equivale a 373 milhões de pneus de passeio.

Desde então, os fabricantes de pneus já investiram US$ 159,8 milhões no programa até dezembro de 2011.

“A previsão de investimento para 2012 é de US$ 41 milhões, mesmo valor investido no ano passado. Esses recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para todos os investimentos de destinações. Temos hoje 726 pontos de coleta e uma média de 60 caminhões transitando diariamente, em todos os dias do ano”, destacou o executivo em nota.

Reciclanip

A Reciclanip foi fundada em 2007. É uma instituição sem fins lucrativos, criada pelas empresas que produzem pneus no Brasil para cuidar exclusivamente das ações de coleta e reciclagem, que já eram realizadas desde 1999 devido ao Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. 

retirada_do_talao_-_cred_ivsonAs atividades da entidade atendem a Resolução 416/09 do CONAMA, que regulamenta a coleta e destinação dos pneus inservíveis no Brasil.

A entidade segue o modelo de gestão de empresas européias, mas difere no quesito remuneração. Em outros países, as empresas são pagas pelos vários agentes da cadeia produtiva para cobrir as despesas operacionais e garantir a destinação de pneus inservíveis.

Os consumidores europeus, quando compram novos pneus para seus veículos, por exemplo, são obrigados a pagar uma taxa para a reciclagem dos pneus velhos.

No Brasil, os fabricantes de pneus novos, representados pela ANIP, arcam com todos os custos de coleta e destinação dos pneus inservíveis, como transporte, trituração e destinação.

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